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ONG visita o Instituto Terra em Aimores MG!

Cerca de 80 pessoas participaram do evento promovido pela RPPN(Foto: Reynaldo Monteiro)

A Ong Caminhada e Trilhas – Preserve esteve visitando o Instituto Terra no fim de semana de 17 a 18 de setembro, recebido pelo representante do Instituto Terra, Jaeder Lopes Vieira. Veja abaixo como é o trabalho espetacular, desta idéia do famoso Fotógrafo Sebastião Salgado e esposa.
 
 
Fundação Banco do Brasil preserva nascentes do Rio Novo!
 
 
A Ong Caminhadas e Trilhas – Preserve promoveu palestra com o Instituto Terra, que apresentou o Projeto Olhos D´Água desenvolvido pelo fotógrafo Sebastião Salgado, cumprindo os objetivos do Projeto Preservar Florestas é Cultivar Água! com a Fundação Banco do Brasil

 

Em 2015 a ONG Caminhadas e Trilhas – Preserve aprovou o Projeto Preservar Florestas é Cultivar Água, da Edição Projeto Voluntariado BB FBB daquele ano.  O objetivo deste Projeto, o único aprovado no Espírito Santo, é proteger as nascentes do Rio Novo, que nasce em Vargem Alta, com a Fundação Banco do Brasil apoiando com equipamentos, mudas e outros materiais. A Reserva Particular do Patrimônio Natural, RPPN Mata da Serra, administrada pela ONG, possui várias nascentes que abastecem o Rio Novo. Um dos encargos do Projeto foi  a Ong apresentar um evento que disseminasse conhecimento e conceitos a respeito de preservação e conservação de nascentes, e para isto convidou o Instituto Terra para apresentar seus trabalhos neste grande dia.

 

Então, aconteceu no penúltimo  sábado de julho, deia 23/07/2016, na RPPN Mata da Serra, localizada em São Benedito, Vargem Alta, a palestra com o Instituto Terra ministrada pelo Analista Ambiental Jaider Lopes Vieira. A preocupação com o meio ambiente e principalmente com a escassez dos recursos hídricos levou pessoas do município e região a participarem do evento.

 

 

De acordo com Joao Luiz Madureira, presidente da ONG Caminhadas e Trilhas – Preserve e proprietário da RPPN, no evento foi discutido o que vem acontecendo na RPPN e em seguida foi realizada a palestra com o Instituto Terra, para explicar sobre o projeto que eles vêm desenvolvendo para ajudar a salvar o Rio Doce.

 

Desenvolvido pelo fotógrafo Sebastião Salgado, o "Olhos D´Água" é considerado pela ONU como um dos 70 melhores do mundo de recuperação e conservação de recursos hídricos.

 

 

Cerca de 80 pessoas participaram da palestra na RPPN entre eles moradores locais, produtores rurais, representantes de órgãos públicos, diretores da ONG, dirigentes da Unimed, representantes do Projeto Rondon e da Polícia Ambiental. Além de Vargem Alta, pessoas de Cachoeiro de Itapemirim, Alfredo Chaves e Rio Novo do Sul marcaram presença.

 

De acordo com o presidente da ONG, o evento foi promovido visando cumprir um dos requisitos do projeto “Preservar florestas é cultivar água”, que tem por intuito contribuir com a revitalização e a proteção de nascentes de água que abastecem a bacia do Rio Novo. O projeto da ONG, foi selecionado pelo Programa Voluntários da Fundação Banco do Brasil.

 

Segundo João Luiz, com base no projeto desenvolvido pelo Instituto Terra, cerca de oito nascentes da bacia do Rio Novo estão sendo recuperadas.

 

 

João Luiz também agradeceu o apoio que a Unimed Sul Capixaba vem dando a ONG, a RPPN Mata da Serra e ao meio ambiente. Ele disse que o apoio da Unimed é fundamental para divesas ações que acontecem, como a Soltura de Animais Silvestres, a Caminhada Litorânea de Marataízes, a preservação das florestas, da Coruja Buraqueira, etc.

 

João Luiz

 

Os interessados em conhecer melhor o projeto, podem entrar em contato com João Luiz, presidente da ONG Caminhadas e Trilhas – Preserve, pelo telefone (28) 99915-6889.

 

 

Instituto Terra tem como meta recuperar todas as nascentes do Rio Doce, importante bacia hidrográfica brasileira

 

 
Programa Olhos D’Água é desenvolvido em área com forte degradação ambiental e foi eleito pela ONU-Água como uma das 70 melhores práticas no mundo para revitalizar recursos hídricos
 

 

Julho de 2016 – O Instituto Terra atua em diferentes frentes para recuperar a Mata Atlântica, restabelecer as fontes de água e fomentar o desenvolvimento sustentável no Vale do Rio Doce, região do Brasil que vivencia um quadro de degradação ambiental como conseqüência do desmatamento e do uso inadequado dos recursos naturais, agora agravado pela tragédia do rompimento da barragem em Mariana-MG. 
 

 

Com o programa Olhos D’Água, tem meta audaciosa: proteger todas as nascentes da Bacia Hidrográfica do Rio Doce, estimadas em mais de 300 mil olhos d’água, tendo como referência levantamentos preliminares realizados pelo programa.

 

Desenvolvido pelo Instituto Terra desde 2010, o programa tem recebido apoio de empresas, Governos e fundações do Brasil e de outros países, bem como doações de pessoas físicas. Somando todas as parcerias, já salvou cerca de 1 mil nascentes da extinção, beneficiando 487 produtores rurais em oito municípios banhados pela bacia do Rio Doce. São eles: Conselheiro Pena, Aimorés e Pocrane, em Minas Gerais, e Colatina, Baixo Guandu, Laranja da Terra, Brejetuba e Afonso Cláudio, no lado do Espírito Santo.  A partir de uma nova parceria com o Governo de Minas Gerais inicia neste ano de 2016 a proteção de mais 1.000 nascentes na Bacia Hidrográfica do Rio Manhuaçu, afluente do Rio Doce.
 

 

Pelo resultado e modelo de execução, o programa foi escolhido pela ONU-Água como uma das 70 melhores práticas para a recuperação e conservação dos recursos hídricos em nosso planeta e também recebeu o Prêmio ANA 2014 na categoria ONG, um reconhecimento da Agência Nacional de Águas do Brasil pela iniciativa considerada de excelência para garantir a oferta futura de água em quantidade e qualidade.
 

 

A essência do programa Olhos D’Água passa pelo viés da educação ambiental, mobilizando as comunidades rurais e envolvendo o poder público e o Comitê de Bacia nos municípios atendidos. Portanto, o programa exige um longo processo de conscientização dos pequenos produtores rurais – tendo em vista que a maioria das nascentes localiza-se dentro dessas pequenas propriedades, é preciso que os produtores cadastrem as nascentes de suas propriedades e assinem um termo de compromisso tornando-se parceiros do projeto.
 

 

A partir desse ponto, são feitos mutirões, também envolvendo os produtores, para cercar os olhos d’água, com os insumos sendo fornecidos pelo programa, bem como mudas de espécies de Mata Atlântica, para permitir o reflorestamento das áreas de entorno das nascentes. 
 

 

Ao se comprometer com a proteção das nascentes, os produtores rurais são estimulados, por meio de capacitação, a adotar técnicas sustentáveis no uso do solo, diminuindo o impacto das atividades agrárias e de pecuária nas nascentes dos rios.
 

 

O projeto contempla ainda a realização de diagnósticos da situação ambiental das propriedades rurais beneficiadas pelo projeto, visando conhecer a situação atual do uso e ocupação do solo e ao mesmo tempo indicando as necessidades de adequação ambiental. 
 

 

Somando esforços e tecnologias, desde 2013, a partir de uma parceria com a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, as unidades rurais atendidas pelo programa Olhos D’Água também recebem a instalação de fossas sépticas biodigestoras. A adoção da tecnologia da Embrapa, simples, de baixo custo e de fácil instalação, traz impactos econômico, social e, principalmente, ambiental ao evitar a contaminação do lençol freático com o esgoto sanitário.
E como parte complementar, o Instituto Terra também realiza, por um período de três anos, análises da água das nascentes protegidas, como forma de mensurar os ganhos obtidos em termos de qualidade e aumento do fluxo hídrico.
 

 

Até o momento, o comparativo das análises físico-químicas e bacteriológicas da água das nascentes protegidas, além do monitoramento da vazão das mesmas, possibilitou constatar que mais de 60% das nascentes apresentam melhoria em relação à quantidade e qualidade da água logo após o terceiro ano das ações de proteção e reflorestamento.

 

 

Instituto Terra associa reflorestamento com educação ambiental para recuperar a Mata Atlântica e o Rio Doce

 

Cerca de 7.500 hectares de áreas degradadas de Mata Atlântica estão em processo de recuperação na região do Vale do Rio Doce, um das mais degradadas do Brasil. Mais de 4,5 milhões de mudas de espécies de Mata Atlântica foram produzidas para reflorestar áreas desmatadas e mais de mil nascentes da importante bacia do Rio Doce estão sendo recuperadas. Esses são alguns dos resultados obtidos pelo Instituto Terra, ONG fundada pelo casal Lélia Wanick Salgado e Sebastião Salgado, que há 18 anos desenvolve projetos de recuperação e educação ambiental.

 

Julho, 2016 –  Fundado em 1998 por Lélia Deluiz Wanick Salgado e Sebastião Salgado, o Instituto Terra já soma 18 anos de atuação no Vale do Rio Doce, entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Está perto de concluir um projeto de recuperação de Mata Atlântica que está entre os maiores do Brasil em termos de área contínua. Trata-se da recuperação de 608,69 hectares da Fazenda Bulcão, totalmente degradada quando recebeu o título de Reserva Particular de Patrimônio Natural, em 1998. Atualmente, a área total da fazenda é de 709,84 hectares.

 

O título conserva seu ineditismo por ser a primeira RPPN constituída em uma área degradada de Mata Atlântica com o compromisso de vir a promover um processo de recuperação ambiental associado a atividades educacionais.

 

Ano após ano, com o apoio de importantes parceiros – tanto da esfera governamental como da iniciativa privada, bem como de doadores individuais de vários países e de outras instituições do Terceiro Setor -, já foi possível viabilizar o plantio de mais de 2 milhões de mudas de árvores na RPPN Fazenda Bulcão, originando uma floresta que hoje abriga mais de 293 espécies florestais arbóreas e arbustivas originárias de Mata Atlântica.

 

Com o conhecimento adquirido na RPPN e o fornecimento de milhares de mudas para projetos externos, o Instituto Terra está ajudando a reflorestar mais de 7,5 mil hectares de áreas degradadas de Mata Atlântica em vários municípios do Vale do Rio Doce, entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.  Além disso, a partir do programa Olhos D’Água tem como meta proteger e revitalizar todas as nascentes do Rio Doce. O trabalho já foi iniciado e soma a proteção de perto de 1 mil nascentes de afluentes desta importante bacia hidrográfica, tendo iniciado a proteção de outras mil neste ano de 2016.

 

Desde o início, os fundadores do Instituto Terra se mobilizaram para tornar o Instituto num centro irradiador de uma nova consciência ambiental, baseada na recuperação e conservação florestal associados à produção agrícola e melhoria da qualidade vida no meio rural. Até o momento, mais de 700 projetos educacionais já foram desenvolvidos para um público de 176 municípios do Vale do Rio Doce, entre os Estados do Espírito Santo e Minas Gerais, alcançando também os Estados da Bahia e Rio de Janeiro.

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